segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sete contra Tebas, Ésquilo


          O teatro grego tem relação com a realização das Dionistíacas, uma série de celebrações religiosas feitas em homenagem a Dionísio, deus do vinho. Com o tempo, as danças, gestos, músicas e poesias preparadas com o intuito de se falar sobre a mitologia dos deuses acabaria por transformar a encenação em uma prática cultural à parte, o teatro então nasceria através do culto aos deuses. Levava uma multidão a assistir os belíssimos espetáculos, que encenavam magnificamente. 
         Os gregos costumavam organizar festivais onde diferentes peças teatrais, que lotavam os locais com multidões de pessoas para assistirem, a tragédia valorizava os infortúnios dos homens e dos deuses.
        A idéia de se representar o que o homem se viu tentado a transmitir uma determinada experiência ou sensação, entre os povos de toda a antiguidade,  que contribuíram e muito com o desenvolvimento dessa arte. Os elementos que compõe a tragédia eram coro(composto por 12 ou 15 elementos, os coreutas), Corifeu ( é um membro destacado do coro que pode cantar sozinho), Atores (representam os deuses ou heróis)
       Sete contra Tebas foi a peça apresentada no concurso dramático do festival das grandes Dionísias em 467 a.C. em Atenas, que fez fama na antiguidade.
        De acordo com o leitura do texto Sete contra Tebas é uma peça teatral, que é apresentada através de falas, coros musicais e diálogos, em conjunto está dramatização ostenta uma sucessão de tragédias.
        A obra relata as conseqüências da desobediência de Laio aos desígnios divinos, que a partir daí a família passou a ser amaldiçoada com diversas tragédias. Sete Contra Tebas, relata a infeliz história de uma guerra fratricida, que faz as ambições de poder falarem mais alto do que a irmandade a luta é travada pelos dois netos de Laio, Etéocles e Polinices, que eram filhos de Édipo e Jocasta. Depois da morte de Édipo, que era filho de Laio,
         Etéocles reinava em Tebas e Polinices inconformado, ordenou que o exército argeano fechasse as sete portas da cidade e então na última porta ele mesmo enfrentou o irmão em uma luta sangrenta até a morte.
        Hoje para nós a possibilidade mais comum de contato com as tragédias gregas é através de sua transcrição em um livro e em geral em tradução para as línguas européias modernas. Infelizmente no Brasil ainda não temos a nossa disposição montagens regulares e sistemáticas do teatro grego que poderiam sem dúvida abrir novas possibilidades de encontro com o trágico assim como era percebido pelos gregos.
        Apesar dessas tragédias serem escritas a mais de dois mil anos, são reencenadas até hoje, vimos então que apesar de ser uma encenação trágica consegue ao mesmo tempo despertar nas pessoas a grandiosidade da arte, de forma  marcante, pois quem assiste a um espetáculo desse jamais se esquece, a comédia também não deixa a desejar mostra de forma divertida e encrementada os fatos da antiguidade, a meu ver é mais fácil assimilar algo vendo do que lendo, pois quando você assiti  a um espetáculo ou um filme o poder de concentração e assimilação é muito mais produtivo, as vezes você lê um livro duas vezes e ainda assim não entendi muito bem, mas quando assiste algo se lembra de imediato, a mesma coisa acontece quando se ouve uma música várias vezes, logo irá saber cantá-la sozinha.

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